quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Lhaneza poética não-ironica

Tergiverso em verso sem saber
se necedados um dia entenderão
que necessidade não há em se ter
poemas prófugos da compreensão.

Sendo cauto, não timorato, busco
acossar o quanto mais açodadamente
o término de toda ambiguidade,
findar o uso de palavras diferentes.

Pugno o palrreamento do cotidiano.
Coevo é se fazer entender sempre.
Apropinquar seu poema do ser.

Se pretende a busca do empecer
Não me resta outra alternativa
que não mandá-lo aprender a viver.

3 comentários:

  1. Baixou o Machado aí...
    hahaha...
    maneiríssimo, Bê! Só que agora acabou o dicionário, né?!
    hahah
    bjo

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  2. hahahaha
    adorei o comentário de Mariana!
    um dicionário realmente ajudaria na real interpretação..
    não sabia que tinha blog! =)
    passarei sempre aqui! :*

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  3. só entendi com o dicionário do lado e porque voce já tinha me mostrado antes.

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