Um desabafo
é tudo que eu preciso nessa hora..
Jogar aquilo que sinto e penso [pra fora].
Um conselho,
uma direção, caminho indicado.
O que devo fazer? Será que estou [errado]?
Um amigo
pra chorar junto, pra abraçar.
Pra pegar um telefone e ligar [agora]!
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Calhambeque
Muitos tantos modelos:
esportivos, clássicos,
uns bonitos, outros feios.
Mas aquele prendeu-me
Peguei a chave e fui passear.
A brisa leve da noite passa
fazendo dela inesquecível...
Contudo, há que se consertar!
O antigo dono fez um estrago...
Deixou o pobre carro amassado.
O motor falhando, banco rasgado!
Fico na fila esperando o dia
em que finalmente estará pronto,
com o motor soando aquele ronco!
Se estiver à venda, pago quanto for
Não se vê tamanha raridade assim
deixada de lado, sem querer ser o seu
[comprador]
esportivos, clássicos,
uns bonitos, outros feios.
Mas aquele prendeu-me
Peguei a chave e fui passear.
A brisa leve da noite passa
fazendo dela inesquecível...
Contudo, há que se consertar!
O antigo dono fez um estrago...
Deixou o pobre carro amassado.
O motor falhando, banco rasgado!
Fico na fila esperando o dia
em que finalmente estará pronto,
com o motor soando aquele ronco!
Se estiver à venda, pago quanto for
Não se vê tamanha raridade assim
deixada de lado, sem querer ser o seu
[comprador]
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Sobre amar demais
Talvez eu não saiba
o que é amar demais
Ou quem sabe você
não saiba o que é amar
demais...
Talvez você não saiba
o que é te amar demais.
Talvez você não veja
o que é capaz de fazer
comigo...
Talvez nem exista o amor
e ainda assim eu te amaria,
qualquer fosse o nome dado
e com todas as forças. Eu te
amo...
(E você não liga...)
o que é amar demais
Ou quem sabe você
não saiba o que é amar
demais...
Talvez você não saiba
o que é te amar demais.
Talvez você não veja
o que é capaz de fazer
comigo...
Talvez nem exista o amor
e ainda assim eu te amaria,
qualquer fosse o nome dado
e com todas as forças. Eu te
amo...
(E você não liga...)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
O homem e o canto de lá
A luz é pouca na sala de estar.
Quase não se vê o velho sofá
gasto e furado no canto de lá.
Um homem escreve poemas
que ninguém jamais vai ler,
mas ele não liga, ninguém liga.
Um homem passa por dilemas
que qualquer um vai passar,
mas ele não liga, ninguém liga.
Um homem, um homem só.
Poderia ser qualquer outro.
Poderia ser você, eu, um louco.
Quase não se vê o velho sofá
gasto e furado no canto de lá.
Um homem escreve poemas
que ninguém jamais vai ler,
mas ele não liga, ninguém liga.
Um homem passa por dilemas
que qualquer um vai passar,
mas ele não liga, ninguém liga.
Um homem, um homem só.
Poderia ser qualquer outro.
Poderia ser você, eu, um louco.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Questionamentos de Antônio
O que é a realidade? Mirar-se no espelho em busca daquilo que se pode ver? O que toco, sinto, vejo, cheiro? Seria isso tudo realidade? Questiono-me, pois não sei mais se vivo ou se não. Pareço um filósofo desses gregos, antigos que vivem a pensar a vida sem saber se ela de fato existe. Nada e tudo existe! Simples assim, com uma parede de vidro em que olho e posso ver o outro lado, ainda que o objetivo da parede como tal seja o da separação, impedindo que se possa saber o que há além. A parede existe e não existe. Ando por minha memórias buscando se um dia acreditei não existir qualquer coisa. Sempre pensei que tudo há. Nada não existe. Enganando-me em pensar que isso aqui que vivemos é tudo. Pó abaixo dos pés, gota d'água no oceano é a vida. Existe uma resposta maior para aquilo que buscamos. Ou não. Poderei eu, no alto de minha insignificância, saber? Isto tudo é real? É real a realidade? Existe realidade? Me responda, por favor!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O céu
Como pode o azul infinito
imponente e o mais bonito
além do que podemos ver
preto e ainda mais infinito
[ser?]
imponente e o mais bonito
além do que podemos ver
preto e ainda mais infinito
[ser?]
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
As cores da vida
Qual é então a cor da vida?
Responda-me se for capaz!
Diga-me uma e apenas uma:
Vermelho, rosa, cinza, lilás?
Minha vida é um todo branco
onde Um único pode escrever
e ainda que pareça só uma cor
não é só como aparenta ser.
Responda-me se for capaz!
Diga-me uma e apenas uma:
Vermelho, rosa, cinza, lilás?
Minha vida é um todo branco
onde Um único pode escrever
e ainda que pareça só uma cor
não é só como aparenta ser.
sábado, 11 de setembro de 2010
Bilhete
Como quem procura felicidade,
fui alí na esquina, ver se tem
verso, prosa, alguem que possa
me trazer enfim procurado bem.
Se por acaso encontrar por aí
peço que mande sinal qualquer:
fumaça, grito, batuque de colher
não me deixe parar e distrair.
Grato.
fui alí na esquina, ver se tem
verso, prosa, alguem que possa
me trazer enfim procurado bem.
Se por acaso encontrar por aí
peço que mande sinal qualquer:
fumaça, grito, batuque de colher
não me deixe parar e distrair.
Grato.
domingo, 5 de setembro de 2010
Presente
Abre essa janela agora!
Deixa que tudo é novo
e a angustia foi embora.
O presente é para você.
Abre e vê: já é o tempo
de fazer mudar a vida,
reconstruir a destruida
casa que ficou pra trás.
Abre essa janela agora!
Muda o que há envolta.
O presente é para você.
Deixa que tudo é novo
e a angustia foi embora.
O presente é para você.
Abre e vê: já é o tempo
de fazer mudar a vida,
reconstruir a destruida
casa que ficou pra trás.
Abre essa janela agora!
Muda o que há envolta.
O presente é para você.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Desejo
Há tempo pra tudo e todos
também pra tentar tratar
do assunto mais particular
o tempo...
Há vida pra valer viver aí
vento varrer, uivar, virar
Vir veloz e viajando voltar
a vida...
Acaso se fez que fundiu.
O vento que trouxe a vida
encontrou tempo de soprar.
Deu-se todo, o Tempo à Vida.
Razão inteira de se apaixonar
O sonho de um ser humano...
também pra tentar tratar
do assunto mais particular
o tempo...
Há vida pra valer viver aí
vento varrer, uivar, virar
Vir veloz e viajando voltar
a vida...
Acaso se fez que fundiu.
O vento que trouxe a vida
encontrou tempo de soprar.
Deu-se todo, o Tempo à Vida.
Razão inteira de se apaixonar
O sonho de um ser humano...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Século XXI
Não há que se complicar tudo.
O homem do século está aqui
no edifício de janelas abertas
com vista para outro edificio.
O homem do século está aqui
no edifício de janelas abertas
com vista para outro edificio.
domingo, 29 de agosto de 2010
Sobre fazer diferença
De minha mediocridade como ser humano, concluo que a vida merece mais do que damos a ela. Mediocridade no sentido de que não me considero um ser completo e nunca me considerarei. A completude de um ser depende de uma série de fatores que, segundo minha opinião, não podem ser conquistados em vida. Primeiramente, pois creio que completo seremos se e tão-somente se estivermos na presença do Deus que transcede todo o entendimento e nos ama como ninguém poderia amar. Não menos importante, pelo fato de que realmente não nos esforçamos para fazer diferença onde estamos.
Tenho pensado bastante a respeito daquilo que tenho feito. Não! Não pelo fato de me importar com o que os outros pensam. Ao contrário, por não ligar nada para a opnião de outros relativas a mim, o que considero algo extremamente necessário para a vida, tudo que faço, ou deixo de fazer, é interessante somente a mim e portanto, deveria fazer o melhor. Há contudo, e aí entra um pouco do que tenho aprendido no curso de direito, um diferença substancial entre o mundo do ser e o mundo de dever-ser. O primeiro, nos mostra a realidade nua e crua, como as coisas acontecem realmente enquanto o segundo é o mundo das coisas como imaginário do que se espera que elas sejam, como deveriam ser, literalmente. O que parece bastante óbvio àquele que escuta, na realidade é bem mais complicado na prática. Sei que tenho que fazer o melhor para mim, dar o melhor de mim, fazer a diferença onde estiver, não, e devo frizar, num sentido egoísta, mas num sentido de que a vida pode proporcionar muito mais, se dermos mais a ela. Mas então entro no mundo do ser, onde as coisas não necessariamente acontecem conforme esperamos.
Pôr-me-ei, pedindo perdão pelo uso da mesma mesóclise de meu último poema, a repensar minha forma de encarar as coisas e buscar ser diferente. "não tomeis a forma do mundo". A você, leitor, não lhe posso pedir mudança qualquer, entretanto, penso poder pedir o questionar-se. Ao menos pense em diferenciar-se e não cair nos moldes daquilo que lhes for imposto.
Tenho pensado bastante a respeito daquilo que tenho feito. Não! Não pelo fato de me importar com o que os outros pensam. Ao contrário, por não ligar nada para a opnião de outros relativas a mim, o que considero algo extremamente necessário para a vida, tudo que faço, ou deixo de fazer, é interessante somente a mim e portanto, deveria fazer o melhor. Há contudo, e aí entra um pouco do que tenho aprendido no curso de direito, um diferença substancial entre o mundo do ser e o mundo de dever-ser. O primeiro, nos mostra a realidade nua e crua, como as coisas acontecem realmente enquanto o segundo é o mundo das coisas como imaginário do que se espera que elas sejam, como deveriam ser, literalmente. O que parece bastante óbvio àquele que escuta, na realidade é bem mais complicado na prática. Sei que tenho que fazer o melhor para mim, dar o melhor de mim, fazer a diferença onde estiver, não, e devo frizar, num sentido egoísta, mas num sentido de que a vida pode proporcionar muito mais, se dermos mais a ela. Mas então entro no mundo do ser, onde as coisas não necessariamente acontecem conforme esperamos.
Pôr-me-ei, pedindo perdão pelo uso da mesma mesóclise de meu último poema, a repensar minha forma de encarar as coisas e buscar ser diferente. "não tomeis a forma do mundo". A você, leitor, não lhe posso pedir mudança qualquer, entretanto, penso poder pedir o questionar-se. Ao menos pense em diferenciar-se e não cair nos moldes daquilo que lhes for imposto.
sábado, 14 de agosto de 2010
Olho nu
Vivi em constante busca
d'aquilo tudo que não sei.
Do amor, do calor, da flor.
Não sei...somente busquei.
"Um dia hei de encontrar.
Pôr-me-ei a gargalhar
sem parar, sem fim. Rir
até nada mais restar."
Quando estou face a face,
finalmente o por quê.
Tudo que sempre busquei
está nO que não se vê.
d'aquilo tudo que não sei.
Do amor, do calor, da flor.
Não sei...somente busquei.
"Um dia hei de encontrar.
Pôr-me-ei a gargalhar
sem parar, sem fim. Rir
até nada mais restar."
Quando estou face a face,
finalmente o por quê.
Tudo que sempre busquei
está nO que não se vê.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Oro
Oro e esqueço todo o cansaço
num abraço Dele que me criou
envolvendo-me inteiro em calor
Oro e já não caminho sozinho
nas horas terríveis da vida
nas estradas mais sofridas
Ora, se não sou eu que decide
aquilo por que devo passar,
oro para Tê-lo em meu comandar
Oro e aprendo todos os dias a orar
em meu tremor e em meu cantar
Oro, pois meu alvo é a Ti alcançar
num abraço Dele que me criou
envolvendo-me inteiro em calor
Oro e já não caminho sozinho
nas horas terríveis da vida
nas estradas mais sofridas
Ora, se não sou eu que decide
aquilo por que devo passar,
oro para Tê-lo em meu comandar
Oro e aprendo todos os dias a orar
em meu tremor e em meu cantar
Oro, pois meu alvo é a Ti alcançar
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Lhaneza poética não-ironica
Tergiverso em verso sem saber
se necedados um dia entenderão
que necessidade não há em se ter
poemas prófugos da compreensão.
Sendo cauto, não timorato, busco
acossar o quanto mais açodadamente
o término de toda ambiguidade,
findar o uso de palavras diferentes.
Pugno o palrreamento do cotidiano.
Coevo é se fazer entender sempre.
Apropinquar seu poema do ser.
Se pretende a busca do empecer
Não me resta outra alternativa
que não mandá-lo aprender a viver.
se necedados um dia entenderão
que necessidade não há em se ter
poemas prófugos da compreensão.
Sendo cauto, não timorato, busco
acossar o quanto mais açodadamente
o término de toda ambiguidade,
findar o uso de palavras diferentes.
Pugno o palrreamento do cotidiano.
Coevo é se fazer entender sempre.
Apropinquar seu poema do ser.
Se pretende a busca do empecer
Não me resta outra alternativa
que não mandá-lo aprender a viver.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Ele
Na porta da escola me esperava,
braços abertos, um sorriso no rosto.
Então corria em direção ao melhor.
Me ensinou a ver o mundo assim,
do banco mais alto do ônibus:
cada um de seus truques e belezas.
Comprava os melhores lanches
acompanhados da melhor conversa
e o tempo passou como o vento...
Hoje, faltam-me suas risadas.
Já não o tenho ao meu lado,
somente em nem tão antigas fotos
Sua lembrança está na mente.
No coração, aquilo de mais valioso
que me ensinou: o amor.
braços abertos, um sorriso no rosto.
Então corria em direção ao melhor.
Me ensinou a ver o mundo assim,
do banco mais alto do ônibus:
cada um de seus truques e belezas.
Comprava os melhores lanches
acompanhados da melhor conversa
e o tempo passou como o vento...
Hoje, faltam-me suas risadas.
Já não o tenho ao meu lado,
somente em nem tão antigas fotos
Sua lembrança está na mente.
No coração, aquilo de mais valioso
que me ensinou: o amor.
sábado, 10 de julho de 2010
Descuido de mim
Devo chamá-la para dançar?
Não seria tão ousado...
Tenho medo da resposta.
Tenho medo de lhe falar.
Busco internamente isso
que me faz levantar,
que me faz caminhar,
que me faz perguntar:
'Me concede o prazer dessa dança?'
E se me disser não?
E se tudo conspira contra mim?
E se o esforço for em vão?
Deixo de lado, crio coragem.
Sob nossos pés, o chão girava.
Nós imóveis.
O tempo passa lentamente. . .
E num instante,
seu olhar encontra e meu...
( )
Descuido de mim e penso:
pra mim, tudo é você.
Não seria tão ousado...
Tenho medo da resposta.
Tenho medo de lhe falar.
Busco internamente isso
que me faz levantar,
que me faz caminhar,
que me faz perguntar:
'Me concede o prazer dessa dança?'
E se me disser não?
E se tudo conspira contra mim?
E se o esforço for em vão?
Deixo de lado, crio coragem.
Sob nossos pés, o chão girava.
Nós imóveis.
O tempo passa lentamente. . .
E num instante,
seu olhar encontra e meu...
( )
Descuido de mim e penso:
pra mim, tudo é você.
domingo, 4 de julho de 2010
Samba enredo
Observando a interessante (re)resposta ao postado por mim e enfatizado, com primor, por meu queridíssimo amigo Germano no blog da Julia (http://www.julindam.blogspot.com/) , não me restou alternativa que não retrucar.
Acho que minhas queridíssimas amigas não estão atentando ao que ocorre ao redor delas. Obviamente, só posso responder por mim, mas consigo com bastante tranquilidade, diga-se de passagem, conversar com uma menina olhando em seus olhos. Honestamente, pouco me importa, e peço perdão pelo termo, se ela tem "peitão" ou não. Penso que olhamos para baixo quando não há conteúdo em cima.
Mais uma vez, faço questão de demonstrar que a parte física é importante, afinal é a primeira coisa que nós, homens, olhamos. Todavia, saberei se ela é alguém que valha a pena quando abrir a boca.
Passei da fase em que o importante é o chamado "abre alas" para me preocupar com o "samba enredo".
Creio, minha amiga Julia, que os homens com quem tu te relacionas realmente não são dignos de comparação com aqueles que fazem parte do meio em que vivo. Faço parte de um meio em que valores são mais importantes que aparencias. Se queres saber onde estão estes homens, busca nas terças à noite, sábados e domingos e certamente acharás os mais belos elogios, boas conversas, gente interessada no que vocês, mulheres, tem a dizer (desde que tenham).
Peço perdão àqueles que me pedem novos poemas e desde já, prometo postar algum em breve. Entretando, esta discussão via blog faz parte daquilo que tem me dado na telha nos últimos tempos e, mais uma vez peço perdão, no momento à Julia, mas não posso em hipótese nenhuma concordar com o que ela diz em seu blog, visto que minhas atitudes e minha visão de mundo são completamente opostas às dela. O que tenho visto das mulheres é destoante daquilo que a vejo escrever.
Surpreendo-me com essa visão do homem como sendo cafajeste a todo momento que tu repetes constantemente. Sinceramente.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Cadê as mulheres!?
Fato no mínimo diferente vivenciamos hoje. Vejo amigas minhas reclamando que não há homens interessantes e que estes são homosexuais. Verdadeiramente, o número destes cresceu significantemente nos últimos tempos, mas isso não significa que todos eles sejam interesantes nem que todos os interessantes sejam homosexuais.
Ao meu ver, trata-se de um questão de ponto de vista. Tudo depende do que você, querida leitora, considera interessante. Questiono-me, sem me gabar daquilo que sou, mesmo porque não me vejo em posição de autojulgamento, se interessante é aquele de aparência física desejável aos vossos olhos femininos ou aquele cujo conteúdo é, acima de tudo, o norte daquilo que ele é.
Honestamente, aprecio aqueles (ou aquelas) que, mesmo considerando a aparência importante, dão maior valor ao conteúdo da outra pessoa com quem busca relacionar-se. Veja bem que não descarto a parte física, todavia, no meu pensar, esta é secundária. Priorizo uma boa conversa. Sempre. Pode algo ser mais facinante que alguém com quem se passa horas a fio conversando sobre qualquer assunto?
Devo, então, ir de encontro à opinião de minhas amigas. Não faltam homens interessantes. Ao meu ver, faltam mulheres suficientemente capazes de perceber que os mais interessantes estão por aí, esperando uma boa oportunidade de convidá-las para uma conversa. "Desabafo".
sábado, 26 de junho de 2010
Dúvida
Vontade não me falta...
Quem sabe inspiração?!
Penso tanto no que dizer
que nada digo no fim das contas.
Mas devo me preocupar?
Talvez deva apenas esperar...
Se já não sei o que fazer
ainda que haja pra quem dizer,
me diga você: sim ou não?
Quem sabe inspiração?!
Penso tanto no que dizer
que nada digo no fim das contas.
Mas devo me preocupar?
Talvez deva apenas esperar...
Se já não sei o que fazer
ainda que haja pra quem dizer,
me diga você: sim ou não?
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Breve comentário e "Pensamento distante"
Tentarei postar poemas, textos, o que der na telha, semanalmente. Não necessariamente em um dia específico da semana, mas postarei no twitter sempre que atualizá-lo. Em breve me organizarei melhor para definir o dia de postagem. Deixo-te com algo que acabo de escrever.
Pensamento Distante
Penso em tudo aquilo que foi
e no que ainda virá...
A incerteza é certa ao meu ver.
Penso no que ainda direi,
penso no que pensarei...
Será que pensei?
Pensamento Distante
Penso em tudo aquilo que foi
e no que ainda virá...
A incerteza é certa ao meu ver.
Penso no que ainda direi,
penso no que pensarei...
Será que pensei?
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Para todos sobre "Para você"
Pela primeira vez posto um texto não feito em forma de poema. Ele é justamente uma crítica e um pedido sobre o último deles, postado no dia 25 de maio.
Nos últimos tempos, tenho recebido muitos questionamentos sobre o destinatário do poema postado logo abaixo. Ora, creio eu, ainda que no meu pouco (ou quase nenhum) saber sobre poemas e sobre a vida, que não cabe explicar nem um nem o outro. O poema deve ser interpretado por cada um diferentemente e aí está o que me encanta sobre eles: Podem ter distintos significados.
Penso que é meu dever dizer que esse poema, muito provavelmente, não foi escrito para quem você, caro leitor, imaginou. Em verdade, poucas pessoas o sabem e a estas pessoas confio segredos tendo certeza de que estes nunca serão revelados. Sendo assim, não, ninguém saberá para quem foi escrito.
Deixo a vocês, leitores, a liberdade de colocar quem vocês quiserem no lugar do "você". Porém, devo advertir que é quase certo que não seja a mesma pessoa que eu ponho.
No tempo certo ela saberá.
Nos últimos tempos, tenho recebido muitos questionamentos sobre o destinatário do poema postado logo abaixo. Ora, creio eu, ainda que no meu pouco (ou quase nenhum) saber sobre poemas e sobre a vida, que não cabe explicar nem um nem o outro. O poema deve ser interpretado por cada um diferentemente e aí está o que me encanta sobre eles: Podem ter distintos significados.
Penso que é meu dever dizer que esse poema, muito provavelmente, não foi escrito para quem você, caro leitor, imaginou. Em verdade, poucas pessoas o sabem e a estas pessoas confio segredos tendo certeza de que estes nunca serão revelados. Sendo assim, não, ninguém saberá para quem foi escrito.
Deixo a vocês, leitores, a liberdade de colocar quem vocês quiserem no lugar do "você". Porém, devo advertir que é quase certo que não seja a mesma pessoa que eu ponho.
No tempo certo ela saberá.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Para você
Para você guardo o melhor de mim.
Aquilo que jamais dei a ninguém.
As minhas palavras mais sinceras,
meu amor que acaba de nascer.
(mas há de crescer)
Quando menos esperava,
lhe vi em meio a confusão
do dia-a-dia, percebi
é você...
É você que eu quero todo dia,
que pelo simples fato de ter você,
deixa de ser um dia qualquer.
Aquilo que jamais dei a ninguém.
As minhas palavras mais sinceras,
meu amor que acaba de nascer.
(mas há de crescer)
Quando menos esperava,
lhe vi em meio a confusão
do dia-a-dia, percebi
é você...
É você que eu quero todo dia,
que pelo simples fato de ter você,
deixa de ser um dia qualquer.
sábado, 15 de maio de 2010
ame o P.
Um dia ainda vou fazer diferente,
um poema de trás para frente
Rosa no ar,
nuvem no chão...
O encantar antes da canção,
a cueca depois do calção,
o amor antes da paixão,
o cair da chuva antes da previsão.
um poema de trás para frente
Rosa no ar,
nuvem no chão...
O encantar antes da canção,
a cueca depois do calção,
o amor antes da paixão,
o cair da chuva antes da previsão.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Sobre amizade
Para Daniel Aylmer em especial, mas para meus amigos todos.
Eu não preciso de gestos grandes
Quero só o olhar, o soar do acorde
O pensar igual envolto em diferenças
Prefiro acreditar no invisível aos meus olhos
A cair na crença de um materialismo bobo
É como querer o amor e não as rosas
Ou a música, não os instrumentos
Prefiro andar junto àqueles que pensam assim.
Chamar-me-ão louco assim como a ti chamaram
Não me entenderão e nem a ti entenderam
Sendo pequeno por fora, somos enormes por dentro!
Sendo incompreendidos, nos tornamos mais parecidos
Sendo separados pelo sangue, unimo-nos por um laço
Laço este que muitas vezes transcende o parentesco
Transcende o tempo, a imagem a idade!
A ti me ligo por uma amizade.
Eu não preciso de gestos grandes
Quero só o olhar, o soar do acorde
O pensar igual envolto em diferenças
Prefiro acreditar no invisível aos meus olhos
A cair na crença de um materialismo bobo
É como querer o amor e não as rosas
Ou a música, não os instrumentos
Prefiro andar junto àqueles que pensam assim.
Chamar-me-ão louco assim como a ti chamaram
Não me entenderão e nem a ti entenderam
Sendo pequeno por fora, somos enormes por dentro!
Sendo incompreendidos, nos tornamos mais parecidos
Sendo separados pelo sangue, unimo-nos por um laço
Laço este que muitas vezes transcende o parentesco
Transcende o tempo, a imagem a idade!
A ti me ligo por uma amizade.
domingo, 9 de maio de 2010
Espelho
O tempo brincou comigo
Vi no espelho reflexo diferente
Minha infância retornara?
Tinha seis anos novamente!
O mundo aos meus pés
O brinquedo em minhas mãos
Medo apenas de perder o desenho
Não há temor, não há preocupação
E num segundo lá estava eu
A infância se foi e o espelho voltou
O que aconteceu? Tudo acabou?
...
Não... Não. Não!!!
Me recuso a crescer
Ao menos por dentro
Pequeno vou sempre ser!
Vi no espelho reflexo diferente
Minha infância retornara?
Tinha seis anos novamente!
O mundo aos meus pés
O brinquedo em minhas mãos
Medo apenas de perder o desenho
Não há temor, não há preocupação
E num segundo lá estava eu
A infância se foi e o espelho voltou
O que aconteceu? Tudo acabou?
...
Não... Não. Não!!!
Me recuso a crescer
Ao menos por dentro
Pequeno vou sempre ser!
sábado, 8 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Depois
Depois da briga, perdão
Depois da guerra, paz
Depois do antes, agora
Depois do faz, desfaz
Depois do dia, noite
Depois do falar, mudo
Depois de só, amor
Depois de nada, tudo.
Depois da guerra, paz
Depois do antes, agora
Depois do faz, desfaz
Depois do dia, noite
Depois do falar, mudo
Depois de só, amor
Depois de nada, tudo.
sábado, 1 de maio de 2010
Tanto faz
"Vamos sentar e ver o mundo seguir sem nós
Da calçada a vida passa em toda pressa
Esquecendo sua graça de viver
Sem ligar pro que se passa com essa massa
Só quero ver o que se passa
Na cabeça de quem marcha
Sempre no mesmo compasso
Sem saber...
Porque pro mundo tanto faz
Se eu acordo ou se me atraso
Se eu fico ou se eu caso
Se eu sorri ou se chorei
Se eu uso azul ou amarelo
Se eu uso tênis ou chinelo
Se vivi ou se sonhei
Se eu leio livros ous jornais
Se eu sigo em frente ou volto atrás
Se eu enjôo ou quero mais
Se você não vem ou se eu fico
Se eu entendo ou se te explico
Se eu morro de amor ou sigo vivo"
Victor Carlos Siqueira
Da calçada a vida passa em toda pressa
Esquecendo sua graça de viver
Sem ligar pro que se passa com essa massa
Só quero ver o que se passa
Na cabeça de quem marcha
Sempre no mesmo compasso
Sem saber...
Porque pro mundo tanto faz
Se eu acordo ou se me atraso
Se eu fico ou se eu caso
Se eu sorri ou se chorei
Se eu uso azul ou amarelo
Se eu uso tênis ou chinelo
Se vivi ou se sonhei
Se eu leio livros ous jornais
Se eu sigo em frente ou volto atrás
Se eu enjôo ou quero mais
Se você não vem ou se eu fico
Se eu entendo ou se te explico
Se eu morro de amor ou sigo vivo"
Victor Carlos Siqueira
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Sono
Sono é aquilo que deveríamos ter cedo
Mas não o temos, as vezes o tememos
Sono é aquilo que quando se quer não vem
Que nos faz contar carneirinhos até o cem
Será possível?!
Quero dormir!
Sono, sono...
Venha de vez!
1, 2, 3, 4, 5, 6...
Mas não o temos, as vezes o tememos
Sono é aquilo que quando se quer não vem
Que nos faz contar carneirinhos até o cem
Será possível?!
Quero dormir!
Sono, sono...
Venha de vez!
1, 2, 3, 4, 5, 6...
domingo, 25 de abril de 2010
Sobre o amor e o tempo
Quem me dera pudesse fazer do amor fácil
Em todas suas encruzilhadas saber a direção
Não pretendo ser aquele que tudo sabe
Só me basta um aviso, não quero a solução
Quem me dera pudesse fazer do tempo infinito
Que ele para sempre ficasse, perfeito e divisível
Assim, poderia tudo fazer ao mesmo tempo
Daria tempo ao tempo, meu amigo invisível
No final de tudo não há tempo e tampouco amor
Não há tempo para amar e nem amor ao tempo
Há que se desdobrar para fazer o que for
No final de tudo o esforço é maior que a recompensa
Não quero esse mundo, não quero essa vida
Viverei pelo amor e pelo tempo, farei toda a diferença.
Em todas suas encruzilhadas saber a direção
Não pretendo ser aquele que tudo sabe
Só me basta um aviso, não quero a solução
Quem me dera pudesse fazer do tempo infinito
Que ele para sempre ficasse, perfeito e divisível
Assim, poderia tudo fazer ao mesmo tempo
Daria tempo ao tempo, meu amigo invisível
No final de tudo não há tempo e tampouco amor
Não há tempo para amar e nem amor ao tempo
Há que se desdobrar para fazer o que for
No final de tudo o esforço é maior que a recompensa
Não quero esse mundo, não quero essa vida
Viverei pelo amor e pelo tempo, farei toda a diferença.
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